domingo, 29 de maio de 2011

Papel de Carta

O mundo me comeu
Era uma vez...
Num momento único
O mesmo só na hora da morte
O sangue voltou-se e
Para dentro
E alma pediu, calma
O tempo passou...
O vôo das libélulas
Os pés de cenouras, sem pés
O jambo, a cor da morena
Quem sabe?
A terra vermelha nas mãos
E o futuro nos olhos
A grama verde, o verde...
Será o da esperança!?
O pó da estrada de terra,
E os cílios amarelos
Sem falar nas bonecas
 De espiga de milho
Ô cabelo duro!
E lulu latia no quintal
E o tempo...
Passou rápido demais.

2 comentários:

  1. Quando a gente vê a infância já se foi.
    Muito bonito o jeito de contar.
    beijo

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  2. Em todo o espaço de tempo nos pegamos em nossos devaneios, mas nada é de fato infundado pois no profundo de nossos pensamentos falamos de fatos vividos, experiencias compartilhadas, o tempo, só este nos dá a dádiva de voltarmos ao passado.

    Bjs meu bem

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