sexta-feira, 17 de junho de 2011


Trajes de Luces


Nosso amor uma tourada
Ele sempre confiante, elegante, bonito mesmo
Eu sempre atenta
Nossa vida (amor) uma batalha, ás vezes, forte, triste...
Por vezes no fio da espada.
Estou cansada
Ele me fere: uma, duas, três...Dói. Adagas, navalhas, lanças...Nada fere mais que palavras.
Não desisto, estou sentinela!
Ele em seus “trajes de luces”.
Sua beleza me faz inerte, o ataque acontece.
Apenas me defendo. Peço, espero que um dia veja.
Sou fera, quero amor!
Ele impera...Meu imperador.
Minha morte, liberdade concreta.
Nossa arena: areia, pedra grande, pesada, como o nada que às vezes sinto que me espera.
Há...Mais quando ele balança a capa vermelha, alinha seu corpo, me olha nos olhos...
O que sinto, desejo...Batalha!
O povo grita:
_ Sacrifício! Sacrifica!
Nos meus olhos a vida quer liberdade, do corpo já tão dolorido, sangrando.
Os olhos dele, verdes! Nem de longe vejo o desejo da minha morte. No entanto, esta em suas mãos o poder, será meu algoz?!
A espada, ela a bem feitora que tirará meu sofrimento. Me fará sangrar pela última vez.
O único motivo em seu coração, o seu amor e este me libertará.
Enfim, o sopro...Da vida!

Nenhum comentário:

Postar um comentário