quarta-feira, 29 de junho de 2011

Meu coração de tecido


Essa é minha mais nova florzinha

















Meus dias eram breves e minhas lembranças...Eternas!
No embornal de jeans velho, feito de roupas de minha tia
Guardei meus sonhos
Á cada quilo perdido...
Um novo sonho, um novo pedido
Assim como a cada dia o sol nascia
Crescia em mim florzinhas, borboletas e lagartixas
No meu pequeno jardim de menina e
No meu embornal...
Papéis, pequenos desejos
Em branco
Era assim que eles entravam
Coloridos
De lá saiam
Meus mais puros sonhos de menina
Me espalhei
Me juntei
Um dia crescida, me dei conta
Que comigo já não mais o trazia
Essa imagem perdida levou meus dias
Noites era o que havia
Mas um amor...
O meu de menina
Encontrei, no meu embornal
De menina

sexta-feira, 17 de junho de 2011


Trajes de Luces


Nosso amor uma tourada
Ele sempre confiante, elegante, bonito mesmo
Eu sempre atenta
Nossa vida (amor) uma batalha, ás vezes, forte, triste...
Por vezes no fio da espada.
Estou cansada
Ele me fere: uma, duas, três...Dói. Adagas, navalhas, lanças...Nada fere mais que palavras.
Não desisto, estou sentinela!
Ele em seus “trajes de luces”.
Sua beleza me faz inerte, o ataque acontece.
Apenas me defendo. Peço, espero que um dia veja.
Sou fera, quero amor!
Ele impera...Meu imperador.
Minha morte, liberdade concreta.
Nossa arena: areia, pedra grande, pesada, como o nada que às vezes sinto que me espera.
Há...Mais quando ele balança a capa vermelha, alinha seu corpo, me olha nos olhos...
O que sinto, desejo...Batalha!
O povo grita:
_ Sacrifício! Sacrifica!
Nos meus olhos a vida quer liberdade, do corpo já tão dolorido, sangrando.
Os olhos dele, verdes! Nem de longe vejo o desejo da minha morte. No entanto, esta em suas mãos o poder, será meu algoz?!
A espada, ela a bem feitora que tirará meu sofrimento. Me fará sangrar pela última vez.
O único motivo em seu coração, o seu amor e este me libertará.
Enfim, o sopro...Da vida!