quarta-feira, 19 de outubro de 2011





Eu era pequena. Mas, ainda me lembro. Na casa dos patrões de minha avó, na estante embutida que havia na sala, tinha um livro. Pequeno e com as folhas amareladas... O pequeno príncipe.

Se afasta daí, isso não é coisa de criança! Não mexe não é seu! - Dizia minha avó.

Mas, escondida eu sempre folheava o livro, até lia algumas palavras. A minha vontade oscilava entre a curiosidade e o medo (das palmadas de minha avó). Sempre que ela se distraía eu entrava escondida na casa e corria para pegar o livro.

Mas, tinha de ser rápido, se eu não quisesse levar umas boas palmadas ou ficar trancada na casa quando ela fosse embora. Ah! Eu tinha mais medo de ficar trancada do que de levar as palmadas!

Minha avó me ensinou  que não devo mexer  nas coisas dos outros. Uma questão de respeito. Mas, ela não conseguiu me ensinar a ser menos curiosa. E eu a amo por isso!

Comprei o livro vinte anos depois. E o brilho nos meus olhos (eu sei) e a curiosidade de ler, a tal história (a do menino e sua flor, e seu vulcão e os cometas...) ainda era a mesma, de quando eu tinha nove anos de idade.



Vozinha, eu sei que não sou nada. Mas, sei que seria menos ainda sem você!

sábado, 15 de outubro de 2011


Meu riso é tão feliz contigo!


Eu brinco
na chuva
na lama
pulo na cama
dou cambalhotas
sou um boboca
como pipoca
faço pirraça
cheio de graça
minha mãe ri
meu pai chora
de rir
não tenho brinquedo
caro
tenho um sorriso
raro
e minha professora
me diz
você é feliz!

Amo meu trabalho. Porque todos os dias tem umas "pessoinhas" que não me deixa esquecer o qual é o verdadeiro significado da palavra AMOR!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Insanidade? Mudança? Amor?



Sabe
Tem dias em que a saudade
Vem
Aperta o peito

Sabe
Tem dias em que o tempo
Demora
Muito tempo pra acabar

Sabe
Tem dias que meus olhos
Choram
E meu coração cala

Sabe
Tem dias que eu só quero
Amar
E ver a vida continuar!